Marco

MARCO - Belém

Marco é um bairro de Belém,[1] residencial de classe média e classe média alta razoavelmente tranquilo, localizado entre a periferia e o centro. Possui como principais avenidas e ruas a Avenida João Paulo II (antiga 1ª de dezembro, data na qual se acertou a posse do Brasil sobre o território do Amapá, até então francês) e parte da Avenida Almirante Barroso (anteriormente denominada Tito Franco, estrada do Marco ou Estrada de Bragança), uma das principais avenidas de integração de Belém.

É um dos bairros mais populosos da cidade,[2] com mais de 65 mil moradores, e é o mais populoso do Distrito Administrativo de Belém (o 2° bairro mais populoso deste mesmo distrito é o Umarizal, com menos da metade dos moradores do Marco: 30 mil).

Os nomes das avenidas e demais travessas do bairro remetem à Guerra do Paraguai, saudando figuras e lugares marcantes relacionados àquele conflito. Por exemplo, a Travessa Humaitá, referência a uma fortaleza derrubada a custo de milhares de mortos aliados e paraguaios, bem como aos heróis de guerra Almirante Barroso e Duque de Caxias.

O bairro é chamado de Marco pelo fato de ter sido erigido em seu território o monumento alusivo a primeira légua patrimonial, doada por ordem real, ao que viria ser a prefeitura de Belém. Esse monumento encontra-se diante da sede do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Estadual do Pará (UEPA) e do Teatro do Serviço Social da Indústria (SESI), Teatro Gabriel Hermes, nas proximidades do Mercado do Marco ou Feira da Bandeira Branca. Descreve-se o monumento como portador de características fálicas, morfologia típica de esculturas residenciais postas em cantos de casas portuguesas tradicionais, quando do nascimento do primeiro varão, remetendo-se dessa forma às relações de poderio em uma sociedade assumidamente falocêntrica.

Bosque Rodrigues Alves, um grande jardim zoobotânico conhecido internacionalmente, também se localiza no bairro, assim como a sede do Instituto de Meteorologia em Belém, os Campi II III e V (onde leciona-se o curso de Medicina) da UEPA (Universidade do Estado do Pará), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e a Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA, antiga SUDAM).

Culturalmente o Marco possui um teatro, o Teatro do SESI, anexo ao seu complexo recreativo e esportivo. Há também outros complexos recreativos e esportivos importantes como o da Tuna Luso Brasileira, além dos estádios do Clube do Remo e Paysandu Sport Club.

Antônio Lemos, na virada do século XIX para o XX readequou o bairro, visado como mais provável zona de expansão organizada do sítio urbano, com recursos e princípios modelados pela nova burguesia próspera que vivia na cidade. Em seus relatórios, apontou a necessidade e determinou um novo padrão urbanístico para o bairro. Conferiu-lhe, por exemplo, a determinação da largura das travessas em 30 metros e das avenidas em 40. Embora muitas de suas intenções tenham permanecido só em seus relatórios, a configuração espacial do bairro, como apresentada nas plantas municipais do primeiro marco patrimonial, de 1883-1886, 1899 e 1905, mantivera-se.

Nos últimos anos vem sofrendo um intenso processo de verticalização, sendo que a média de preço do metro quadrado no bairro é a segunda mais cara de Belém.[3] Junto a esta verticalização o bairro vem experimentando cada vez mais um número maior de casas noturnas e restaurantes, principalmente na Avenida João Paulo II.

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